A pandemia trouxe várias questões as quais muitos estão sendo questionados hoje como qual o sentido, propósito da vida? Qual o sentido de trabalhar? Nos atendimentos isso vem sido uma temática. Muitas vezes na correria da vida ou mesmo na inércia, tais questões não aparecem, mas uma hora chegam.
Existe uma conhecida história que diz que se você colocar um sapo numa panela, enchê-la com água e a colocar no fogo, vai perceber uma coisa interessante: o sapo se ajusta à temperatura da água, e permanece lá dentro até o momento que a água estará tão quente que ele não conseguirá sair, porque?
Alguns diriam que o que matou o sapo foi a água fervendo, logo o que o matou, na verdade, foi a sua incapacidade de decidir quando pular fora. O mesmo acontece em nossas vidas, mas não percebemos. Na porção semanal Beshalach o povo judeu se liberta da sua “água quente” que não conseguia sair. Durante anos ficou no Egito, escravo, na mesma situação, pensando que a vida seria assim para sempre e foram necessários vários milagres para conseguir sair. Logo, muitas vezes até saindo do Egito físico, não conseguimos sair do espiritual, saímos de um lugar, mais continuamos nele para aonde quer que vamos! E agora?
Sem objetivos, sem perspectiva, em nossas vidas muitas vezes é o mesmo! Ficamos na zona de conforto e não conseguimos sair dela seja por qual motivo, falta um porque, uma motivação maior. Milagres muitas vezes podem haver, mas nossos “óculos”, forma de ver o mundo e as coisas estão tão embasados que não percebemos! A terapia é uma das formas de fazer conseguirmos ver os milagres, as respostas que buscamos em nossas vidas de modo ampliado, ela nos faz perceber a graça, o milagre do maná que dia a dia recebemos em nossas vidas e não percebemos. Faz nos questionarmos!
Qual minha motivação? O que me daria um impulso para ir de encontro com o que sonho, almejo, Felipe? O que vem me bloqueando de chegar a esse patamar e me libertar do meu Egito interior? Eis uma boa questão para tratarmos em nossa sessão.